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14
DECEMBER
2017

Como funciona um dispositivo de proteção contra surtos?

Os dispositivos de proteção contra surtos - ou SPD (Surge Protection Devices) - são equipamentos que protegem nossos aparelhos dos surtos de tensão. Eles se distinguem por duas vantagens importantes: são baratos e podem ser acoplados a um equipamento/instalação/sistema já existente. ...

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Os dispositivos de proteção contra surtos – ou SPD (Surge Protection Devices) –  são equipamentos que protegem nossos aparelhos dos surtos de tensão. Eles se distinguem por duas vantagens importantes: são baratos e podem ser acoplados a um equipamento/instalação/sistema já existente.

O dispositivo de proteção contra surtos é um equipamento ligado entre L-PE e que tem impedância (Z) elevada a fim de evitar que o funcionamento do equipamento sofra alterações.

Quando ocorre o surto de tensão, a impedância cai ao nível mínimo, o que permite a condução da corrente gerada. A drenagem da energia do surto, entretanto, mantém uma tensão nos polos do dispositivo e, se essa tensão for compatível com o nível de imunidade e de isolamento do próprio equipamento, ele estará protegido.

Os dispositivos de proteção contra surtos não são todos iguais

Atenção: nem todos os SPD são iguais, havendo três macrocategorias que os identificam:

De comutação ou encaixe  –  a função principal cabe ao centelhador, um dispositivo com 2 eletrodos postos a certa distância um do outro. Quando se verifica  um surto de tensão, forma-se um arco entre os 2 eletrodos.

As vantagens deste DPS são a confiabilidade, o isolamento galvânico, as dimensões e as correntes de descarga elevadas;

De limitação  –  a tecnologia a que mais se recorre é a de varistores com cimento cerâmico e partículas de óxido de zinco. Havendo tensão, os varistores são atravessados por uma pequena corrente de fuga, cuja característica principal  é manter constante a tensão nos bornes durante a absorção do surto de tensão.

Os pontos positivos são o tempo muito reduzido de intervenção, a exatidão na repetibilidade das ascensões/subidas, o baixo nível de proteção Up e, por fim, a falta de corrente subsequente;

De tipo combinado  –  é simplesmente a ligação em série ou em paralelo dos dois tipos anteriores.

Os pontos positivos da ligação em série são o isolamento galvânico e a não presença de corrente subsequente.  Na ligação em paralelo, são o tempo muito breve de intervenção, as altas correntes de descarga, o baixo nível de proteção Up e a exatidão de intervenção.

Qual escolher?

Entendido o que são os dispositivos de proteção contra surtos e sua finalidade, é igualmente importante saber escolher o tipo de DPS a instalar no seu equipamento. Reconhecer bem as informações da etiqueta de cada tipo de DPS ajuda bastante a fazer a melhor escolha. Por informações de etiqueta referimo-nos às características específicas, a saber:

  • Tensão nominal  [Un]  –  indica a tensão nominal do sistema de alimentação;
  • Tensão máxima continua [Uc]  –  indica o valor da tensão abaixo do qual o DPS não atua;
  • Nível de tensão de proteção [Up]  –  representa o valor máximo de tensão que persiste  nos terminais do DPS durante sua atuação;
  • Tensão no vácuo [Uoc]  –  parâmetro específico dos DPS de Classe III, corresponde ao valor de pico da tensão no vácuo do gerador de teste de tipo combinado apto a distribuir/fornecer ao mesmo tempo uma corrente com forma de onda 8/20 microssegundos;
  • Corrente nominal de descarga  [In 8/20]  –  indica o valor máximo que a corrente pode atingir para que o DPS consiga descarregar pelo menos uma vez sem sofrer danos;
  • Corrente de impulso [Iimp 10/350]  –  corresponde ao valor máximo de impulso da forma de onda  10/350 microssegundos com o qual se testa o DPS de Classe I;
  • Fusível de proteção  –  quanto mais alto seu valor, tanto maior a qualidade do varistor empregado, visto que consegue controlar e dissipar a energia de forma autônoma.

Gostaria de ajuda para escolher o DPS mais adequado?  Então informe-nos seus dados para que um técnico da Finder entre em contato com você.

A importância de uma instalação bem feita

Uma última palavra sobre a técnica de instalação, de fundamental importância para proteger seu equipamento.

A instalação incorreta pode comprometer a utilidade do dispositivo de proteção contra surtos, razão por que é essencial verificar  que o equipamento a proteger esteja ligado à barra equipotencial  –  e não a outra qualquer  –  a que o DPS se conecta.
Outro ponto relevante é o comprimento dos cabos que vêm do DPS e que vão para ele, os quais não devem nunca superar 50cm .
Não é demais insistir, por fim, na obediência às normas vigentes de uso do produto segundo o que determina a legislação (NBR 5410).

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